A adesão de adolescentes ao tratamento para o uso de álcool e outras drogas:... por Marília Mastrocolla de Almeida - Versão HTML
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENFERMAGEM
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MARILIA MASTROCOLLA DE ALMEIDA
A ADESÃO DE ADOLESCENTES AO TRATAMENTO
PARA O USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: UM
BICHO DE SETE CABEÇAS?
SÃO PAULO
2010
Capa: Imagem retirada do Blog Viver a Escrever, Disponível em
http://viveraescrever.blogspot.com/2009/06/o-bicho-de-sete-cabecas.html.
Acesso em 14/01/2010.
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A ADESÃO DE ADOLESCENTES AO TRATAMENTO
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PARA USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS:
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DE ALMEIDA
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UM BICHO DE SETE CABEÇAS?
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MARILIA MASTROCOLLA DE ALMEIDA
A ADESÃO DE ADOLESCENTES AO TRATAMENTO
PARA O USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: UM
BICHO DE SETE CABEÇAS?
Tese apresentada à Escola de
Enfe
rmagem da Universidade de São
Paul
o para obtenção do título de
Doutor em Ciências
Área de concentração:
Cuidados em Saúde
Orientadora:
Profª. Drª. Márcia Aparecida Ferreira
de Oliveira
SÃO PAULO
2010
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL
DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO
CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS
DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A
FONTE.
Assinatura:
__________________________
Data
___/___/___
Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca “Wanda de Aguiar Horta”
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
Almeida, Marilia Mastrocolla de
A adesão de adolescentes ao tratamento para uso de álcool e
outras drogas: um bicho de sete cabeças? / Marília Mastrocolla
de Almeida. – São Paulo, 2010.
358 p.
Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem da Universidade
de São Paulo.
Orientadora: Profª Drª Marcia Aparecida Ferreira de Oliveira
1. Adolescentes 2. Serviços de saúde mental 3. Transtornos
relacionados ao uso de substâncias I. Título
Nome: Marilia Mastrocolla de Almeida
Titulo: A adesão de adolescentes ao tratamento para uso
de álcool e outras drogas: um bicho de sete cabeças?
Tese apresentada à Escola de
Enfermagem da Universidade de
São Paulo para obtenção do título
de Doutor em Ciências.
Aprovado em: ___/___/___
Banca Examinadora
Prof. Dr. _____________________ Instituição:____________
Julgamento:___________________ Assinatura:____________
Prof. Dr. _____________________ Instituição:____________
Julgamento:___________________ Assinatura:____________
Prof. Dr. _____________________ Instituição:____________
Julgamento:___________________ Assinatura:____________
Prof. Dr. _____________________ Instituição:____________
Julgamento:___________________ Assinatura:____________
Prof. Dr. _____________________ Instituição:____________
Julgamento:___________________ Assinatura:____________
DEDICATÓRIA
Aos adolescentes que participaram, heróis que fazem da luta contra um bicho de sete
cabeças uma importante estratégia de cuidado
À super equipe do CAPSad Adolescer, amigos e companheiros de causa, a minha
gratidão pela acolhida e pelo carinho com que me receberam em 2005/2006 como
Terapeuta Ocupacional da equipe e em 2008 pela rica contribuição neste estudo. Para
mim, um exemplo de trabalho, de equipe e de proposta.
À Marli (in memorian) por tudo o que
aprendi. Um exemplo de trabalhadora em
saúde mental, terapeuta ocupacional e
amiga. Sua ausência dói na alma mas
sua presença estará sempre no meu
coração.
AGRADECIMENTOS
À Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira com quem pude chegar, estar e sair,
recebendo liberdade para pensar, criar e desejar e muita compreensão por todos os
percalços vividos no período!
Aos Professores José Ricardo Ayres, Divane de Vargas, Rosalina Carvalho da Silva
(Lina), Sandra Scivoletto e todos os demais que estiveram “juntos” comigo nessa
jornada, pesquisadores com os quais aprendi tanto durante a elaboração deste estudo.
À coordenação de saúde mental da Prefeitura Municipal de Cuiabá (Amélia e Cida),
pela possibilidade de continuar contribuindo com a questão, por meio deste estudo e
pela oportunidade de experienciar um trabalho tão difícil mas tão importante.
À Solange (irmã de coração), Alencar, Sofia e Ulisses que me aguentaram um mês
quando da época de coleta dos dados, dando apoio, retaguarda e sempre muito
carinho.
Aos meus pais amados para quem não existem palavras que possam expressar a
minha gratidão!
Ao meu avô pelo eterno apoio
Às minhas filhas amadas Cecilia e Raquel, que tiveram muita paciência em aguentar
uma mãe maluquinha, escrevendo e lendo sem parar!
Ao meu irmão Fernando e minha cunhada Jéssica pela paciência oriental!
Às minhas amigas e companheiras de pós-graduação, Adriana, Heloísa, Mariana,
Paulinha e Maria Odete pelos momentos que compartilhamos os desesperos, as
conquistas e as dúvidas dessa “loucura” deliciosa que é fazer pesquisa e tudo mais
que vivemos durante o processo!!
Aos integrantes do GEAD pela oportunidade de participar de um grupo de pesquisa
com a cara dos coordenadores, animado, descontraído, acolhedor e instigante.
Aos meus “velhos” e novos amigos queridos, pelos momentos de respiro!!
À Maria e à Ilma, minhas duas anjinhas da guarda!!
À equipe da Pós-Graduação da Escola de Enfermagem pela paciência e orientação.
Em todo trabalho com jovens.... um mural de recados e reflexões
Olha, eu queria deixar uma frase, uma frase assim, uma coisa que eu estou sentindo nesse momento
sabe, de estar sóbrio é muito bom, é muito gostoso, hoje eu sou uma pessoa mais calma, hoje eu sou
uma pessoa mais equilibrada, hoje eu sou uma pessoa melhor com a minha família, hoje eu sou uma
pessoa responsável e isso a gente vai conseguindo ficar sóbrio, como é bom estar sóbrio, como é bom,
ter que acordar numa segunda feira e sentir né sem aquele peso na consciência de o que eu fiz ontem, o
que as pessoas vão falar para mim hoje, graças a deus hoje eu não sinto isso mais né, hoje sou uma pessoa feliz, não é por causa que o álcool e a droga me deixavam feliz que hoje eu não sou uma pessoa,
sou uma pessoa completamente feliz. Sou muito feliz pelo fato de não beber nem usar droga. Então
acho que a mensagem que eu queria deixar né se algum jovem algum dia escutar né, sabe entre um
jovem, ou qualquer pessoa que tem problema com álcool e droga né, que procure um centro de
reabilitação, se tiver muito afetado ficar uns dias, uns meses para se desintoxicar e ai dar continuação
na sua vida né. Eu achava que a minha vida ia ser só aquele CAPS e tal eu nunca ia conseguir, só naquele meio. Não é assim, no começo tem que ser assim sabe, no começo tem que ser recuperação,
recuperação e recuperação. E as coisas depois vão vindo, vai conseguindo emprego consegue família,
consegue moto, consegue carro, graças a deus eu já to até pagando minha motinho, daqui uns dias já
sai já. Então sabe, tenha força, se agarre em alguma coisa que dá certo. (E2)
Eu acho que, tipo assim, acho dizer assim, pros
adolescentes principalmente que, essa ai não é
vida pra ninguém é, tipo assim, uma viagem
passageira, tipo uma ilusão, tipo o filme matrix, é
dois mundo, um mundo de ilusão, um mundo
verdadeiro, então eu digo pra eles, fica no
mundo verdadeiro, não fica no mundo de ilusão
não, porque não leva a nada, leva a só dois
lugares, que é o cemitério e a cadeia, que são dois
lugares que ninguém quer ir. É o que eu digo,
procura mesmo um lugar pra se tratar e procura
mesmo porque é muito bom, bom demais. (E8)
Pra viver melhor a vida e largar as
drogas pra ter um, na sociedade ser bem
visto né, outras pessoas, outro olhar né,
(E9)
Acho que uma frase que ficaria bem é viver bem é não usar drogas né.(E10)
Ah, só falar pras pessoas não perderem tempo usando droga, por que isso ai é
uma falta de ai, é um tempo perdido, você nunca mais vai recuperar aquilo ali
que você perdeu. Você perde, você não tem respeito, você não tem confiança
mais da sua família, você perde o respeito na onde você passa, é motivo de
falação. Então eu acho que você deve pensar duas, dez vezes antes de usar
droga. Andar com esse tipo de pessoa, não digo conversar, porque você pode
até ajudar um próximo a sair também com a conversa. Então eu não digo não
conversar, mas nos aproximar um pouco, procurar pessoas legais pra sair, com
outros proprósitos, não pessoas assim que você sabe que faz aquilo e vai andar.
Procura outras pessoas, vai pro cinema, vai pro shopping, passear, tomar um
suco numa lanchonete. Acho que isso daí faz muita diferença, saber escolher
seus amigos, suas amizades, também vai um pouquinho dali, então. Pense bem
antes de escolher suas amizades, é isso que eu penso. (E15)
Almeida MM. A adesão de adolescentes ao tratamento para uso de álcool e
outras drogas: um bicho de sete cabeças? [tese]. São Paulo: Escola de
Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2010.
RESUMO
Introdução: Embora seja consenso que o tema uso de álcool e drogas por
adolescentes é importante em razão dos resultados apresentados pelos
levantamentos nacionais, não foi possível encontrar uma discussão detalhada
e específica sobre a política de álcool e drogas para adolescentes no Brasil.
Estudos nacionais e internacionais têm investigado diferentes estratégias de
enfrentamento, porém há um consenso de que pouco se conhece sobre a
efetividades das ações, sendo a adesão ao tratamento uma das grandes
dificuldades. Não foram encontrados estudos que buscam a opinião dos
adolescentes sobre o tratamento para o uso de álcool e outras drogas como
uma forma de repensar a efetividade das ações e a adesão ao tratamento.
Objetivo geral: Compreender de forma compartilhada a opinião de
adolescentes atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
Adolescer de Cuiabá-MT e dos trabalhadores acerca da adesão ao tratamento
para uso de álcool e outras drogas. Metodologia: Estudo estratégico que
busca compreender problemas que surgem em ações governamentais ou na
sociedade. A abordagem teórico-metodológica é a Hermenêutica-dialética
que trabalha com a comunicação da vida cotidiana e do senso comum, pela
qual o ser humano é histórico e complementa-se pela comunicação. Para a
coleta dos dados, foram realizadas entrevistas individuais com os
adolescentes que permaneceram maior tempo em tratamento e
interromperam voluntariamente e grupo focal com os mesmos e com a
equipe técnica. Foram utilizados os conceitos de necessidades, necessidades
de saúde e vulnerabilidade. Resultados: Foram definidas sete formas de
discutir a adesão. Fazendo uma analogia à expressão “bicho de sete cabeças”,
os capítulos foram divididos em sete cabeças. A primeira cabeça se refere as
razões apontadas para o uso de álcool e drogas, como um dos aspectos a ser
considerado na proposta de tratamento; A segunda cabeça está relacionada
com as dificuldades para buscar tratamento, destacando os fatores que
podem interferir na adesão, como o grupo de pares e a estigmatização; A
terceira cabeça discute o tratamento em si, destacando o vínculo com os
profissionais; A quarta forma de diálogo se refere aos motivos para a
interrupção do tratamento, como a influência do grupo de pares, a
estigmatização e as questões econômicas; Na quinta cabeça estão as
sugestões dos adolescentes para adesão ao tratamento, como as atividades na
comunidade, o envolvimento do grupo de pares e da família no tratamento;
A sexta cabeça discute o conceito de adesão e não adesão segundo os
adolescentes e os trabalhadores, e as contradições e semelhanças entre eles; e
como sétima e última cabeça, são apresentadas as considerações sobre a
importância de trazer o sujeito adolescente para a formulação das políticas.
Conclusões: Os dados mostraram a importância de realizar o cuidado
entendendo que uma proposta não deve ser produto de um saber
exclusivamente instrumental científico-tecnológico, mas sim algo construído
com os adolescentes e a partir deles, com suas próprias sabedorias práticas e
instrumentais. Foi observado que as falas têm ressonância com os estudos e
documentos oficias recentes sobre essa temática, como também, oferecem
novas forma de repensar o cuidado nessa área.
Palavras-chave: adolescentes, adesão do paciente, serviços de saúde mental,
transtornos relacionados ao uso de substâncias
Almeida MM. Adolescent adherence to treatment for use of alcohol and
other drugs: a seven-headed beast? (thesis). São Paulo: Nursing School,
University of São Paulo; 2010.
ABSTRACT
Introduction: Although the importance of the theme regarding use of alcohol
and drugs by adolescents is a consensus in reason of national survey results
presented, it was not possible to find a detailed and specific discussion on the
adolescent alcohol and drugs politics in Brazil. National and international
studies have investigated different coping strategies, although there is an
agreement that little is known on the efficiency of actions; the adherence to
treatment being one of the main difficulties. No studies were found
considering the adolescentsópinion on the treatment for use of alcohol and
other drugs as a means to rethink the efficiency of actions and adherence to
treatment. General objective: To comprehend in a shared manner, the
opinion of the adolescents cared to by the Alcohol and Drugs Psychosocial
Care Center Adolescer of Cuiabá-MT as well as the workers, regarding the
adherence to treatment for the use of alcohol and other drugs and their
aspects. Methodology: Strategic study which seeks to comprehend problems
which appear in government actions or in society. The theoretical and
methodological approach is the Hermeneutic-Dialectic that works with
everyday life communication and common sense, for which the human being
is historic for and complementing itself by communication. For the collection
of data, individual interviews with the adolescents with longer permanence
in treatment, who voluntarily interrupted care were undertaken as well as
focus groups with the latter and the technical team. Concepts of necessities,
health necessities and vulnerability were used. Results: Seven forms of
discussing adherence were defined. Making an analogy with the expression
“seven- headed beast “, the chapters were divided into seven heads. The first
head refers to the reasons appointed for the use of alcohol and drugs, as one
of the aspects to be considered in the treatment proposal; The second head is
related to the difficulties in seeking treatment, emphasizing factors which
can interfere in adherence such as the peer group and stigmatization; The
third head discusses the treatment in itself, highlighting the bond with the
professionals; The fourth form of dialogue refers to the reasons for
interruption of treatment, such as influence of the peer group, stigmatization
and economic issues. The fifth head consists of the adolescentsśuggestions
for treatment adherence, such as community activities and family and peer
group involvement in treatment; The sixth head discusses the concept of
adherence and non adherence according to the adolescents and staff, and the
contradictions and similarities between them; and as the seventh and last
head, considerations on the importance of bringing the adolescent to the
formulation of these politics are presented. Conclusions: Data showed the
importance in providing care, understanding that a proposal should not be
the product of an exclusively scientific-technological instrumental
knowledge, but something which is built in union with the adolescents and
from their perspective, with their own practical and instrumental wisdom. It
was observed that their speech has resonance with recent studies and official
documents on this theme, as well as a means of offering new ways of
rethinking care in this area.
Key words: adolescents, patient compliance, mental health services,
disorders related to substance use
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Mapa do Brasil, segundo as regiões, 2009.......................30
Figura 2- Mapa do Mato Grosso e cidades, 2009...............................46
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Tabela 1 - Dados comparativos sobre o uso na vida e dependência de drogas
psicotrópicas entre a população em geral na região Centro-Oeste e no Brasil
– 2005..........................................................................................................................35
Tabela 2 - Dados comparativos sobre uso na vida e dependência de drogas
psicotrópicas na faixa etária dos 12 – 17 anos entre a região Centro-Oeste e o
Brasil – 2005..............................................................................................................36
Tabela 3 – Dados comparativos sobre o uso na vida de drogas psicotrópicas
na faixa-etária de 12-17 anos na região centro-oeste, entre os levantamentos
de 2001 e 2005 – 2005..............................................................................................37
Tabela 4 – Dados comparativos sobre os principais critérios de dependência
apontados entre a população em geral e na faixa-etária dos 12 – 17 anos no
Brasil – 2005..............................................................................................................37
Tabela 5– Dados comparativos sobre a avaliação de alguns conceitos sobre
drogas apontados pela população em geral nas regiões do Brasil – 2005....38.
Tabela 6 – Dados comparativos sobre a avaliação de alguns conceitos sobre
drogas apontados na faixa-etária dos 12-17 anos nas regiões do Brasil -
2005............................................................................................................................39
Tabela 7 – Dados comparativos sobre a avaliação de alguns conceitos sobre
drogas na população em geral da região Centro-Oeste entre os
levantamentos de 2001 e 2005 – 2005..................................................................40
Tabela 8 – Dados comparativos sobre uso na vida de drogas psicotrópicas
por estudantes nas regiões do Brasil – 2004.........................................................42
Tabela 9 – Dados comparativos sobre uso na vida de drogas psicotrópicas
por estudantes nas regiões do Brasil segundo sexo - 2004.............................42
Tabela 10 – Dados comparativos sobre padrão de uso de drogas psicotrópicas
por estudantes nas regiões do Brasil – 2004.......................................................43
Tabela 11– Dados comparativos entre os Levantamentos regionais de 2001 e
2005, segundo a categoria de usuários entre os estudantes de 1º e 2º graus da
rede estadual de ensino de Cuiabá – 1995............................................................47
Tabela 12 – Dados comparativos entre os Levantamentos regionais de 2001 e
2005, segundo a categoria de usuários por sexo, entre os estudantes de 1º e 2º
graus da rede estadual de ensino de Cuiabá – 1995...........................................48
Tabela 13 – Dados comparativos entre os Levantamentos regionais de 2001 e
2005, segundo a categoria de usuários por faixa-etária, entre os estudantes
de 1º e 2º graus da rede estadual de ensino de Cuiabá – 1995.........................48
Tabela 14 – Dados comparativos entre os Levantamentos regionais de 2001 e
2005, segundo o tipo de droga utilizada por padrão de uso, entre os
estudantes de 1º e 2º graus da rede estadual de ensino de Cuiabá – 1995...49
Tabela 15 – Dados comparativos entre os Levantamentos regionais de 2001 e
2005, segundo o tipo de droga utilizada por faixa-etária, entre os estudantes
de 1º e 2º graus da rede estadual de ensino de Cuiabá – 1995.........................50
Tabela 16 – Dados comparativos entre os Levantamentos regionais de 2001 e
2005, segundo o tipo de droga utilizada por sexo, entre os estudantes de 1º e
2º graus da rede estadual de ensino de Cuiabá – 1995.......................................51
Tabela 17 – Dados comparativos entre os Levantamentos regionais de 2001 e
2005, segundo o tipo de droga utilizada por idade de início do uso, entre os
estudantes de 1º e 2º graus da rede estadual de ensino de Cuiabá – 1995.....52
Tabela 18 – Distribuição dos tipos de tratamentos oferecidos de acordo com a
natureza da instituição – 2007..............................................................................194
Quadro 1 – A vulnerabilidade individual, social e programática na
abordagem psicossocial – 2010.............................................................................114
Quadro 2– Pontos de intersecção entre as linhas teóricas..............................118
Quadro 3 - Distribuição dos motivos para não adesão ao tratamento segundo
o tipo de demanda – 2010.....................................................................................279
Quadro 4 – Percepção dos trabalhadores do CAPSad acerca da adesão e não
adesão – 2008.........................................................................................................299
Quadro 5- Percepção dos adolescente acerca da adesão e não adesão –
2008...........................................................................................................................311
LISTA DE SIGLAS
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla originada do
AIDS
inglês: Acquired Immunodeficiency Syndrome)
CAPSad
Centro de Atenção Psicossocial em álcool e drogas
CAPSi
Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil
CEBRID
Centro Brasileiro de Informações sobre drogas psicotrópicas
CEDCA
Conselho Estadual do Direito da Criança e do Adolescente
CMDCA
Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
CNPQ
Tecnológico
CONAD
Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas
CONANDA Conselho Nacional do Direito da Criança e do Adolescente
DST
Doença Sexualmente Transmissível
ECA
Estatuto da Criança e do Adolescente
FEBEM
Fundação Estadual do Bem Estar do Menor
GEAD
Grupo de Estudos em Álcool e outras Drogas
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
GSIPR
República
Vírus da Imunodeficiência Humana (sigla originada do inglês:
HIV
Human Immunodeficiency Virus)
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
LILACS
Saúde
NIDA
National Institute on Drug Abuse
Núcleo de Estudos e Prevenção das DST/Aids e uso indevido
NEPDA
de drogas
OBID
Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas
OMS
Organização Mundial da Saúde
Plano Emergencial de ampliação do acesso e prevenção em
PEAD
Álcool e outras Drogas
PNAD
Política Nacional sobre Drogas
PNDA
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
SCIELO
Scientific Electronic Library Online
SMS
Secretaria Municipal da Saúde
SENAD
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
SNAS
Secretaria Nacional de Assistência Social
SUS
Sistema Único de Saúde
UNICEF
Fundo das Nações Unidas para a Infância
UNIFESP
Universidade Federal de São Paulo
UNODC
United Nations Office on Drugs and Crime
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
...................................................................................
21
1 - INTRODUÇÃO
1.1 CAPÍTULO 1 - Dados epidemiológicos sobre o uso de álcool e droga...
28
1.1.1 Considerações sobre o uso de álcool e outras drogas no Centro-Oeste. 31
1.1.2 Considerações sobre o uso de álcool e outras drogas em Cuiabá.......
47
1.2 CAPÍTULO 2
A Política Nacional de Álcool e outras Drogas..............
58
1.2.1 Considerações sobre as políticas no Estado do Mato Grosso- Cuiabá..
71
1.3 CAPÍTULO 3-
A adesão ao tratamento de álcool e outras drogas........
84
2 – OBJETIVOS
............................................................................................
96
3 – METODOLOGIA
3.1 - Abordagem Teórico-metodológica..............................................................
97
3.2 - Procedimentos para coleta dos dados........................................................ 120
3.3 - Procedimentos para sistematização e análise dos dados......................... 136
4 – RESULTADOS ....................................................................................... 139