Violência institucional contra a pessoa idosa: a contradição de quem cuida por Marilia Anselma Viana da Silva Berzins - Versão HTML
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Faculdade de Saúde Pública
VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL CONTRA A PESSOA IDOSA:
A CONTRADIÇÃO DE QUEM CUIDA
MARÍLIA ANSELMA VIANA DA SILVA BERZINS
Tese apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Saúde Pública
da Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo para a
obtenção do Grau de Doutor em
Saúde Pública
Área de Concentração:
Serviços de Saúde
Orientadora:
Profª. Dra. Helena Akemi Wada
Watanabe
São Paulo
2009
VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL CONTRA A PESSOA IDOSA:
A CONTRADIÇÃO DE QUEM CUIDA
Tese apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Saúde
Pública da Faculdade de Saúde
Pública da Universidade de
São Paulo, para a obtenção do
Grau de Doutor em Saúde
Pública
Área de Concentração:
Serviços de Saúde
Orientadora:
Profª. Dra. Helena Akemi Wada
Watanabe
São Paulo
2009
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exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, desde que na
reprodução figure a identificação do autor, título, instituição e ano da tese.
DEDICATÓRIA
Dedico esta pesquisa à memória dos meus queridos e saudosos pais,
Francisco Anselmo da Silva e Ilda Viana da Silva que não mediram esforços
para a minha formação humana, ética, moral e me ensinaram o valor do
conhecimento e do estudo.
Meu carinho e a minha saudade.
Obrigada por vocês terem me ensinado a valorizar a pluralidade, a criticar os
preconceitos e as injustiças.
Minha eterna gratidão!
AGRADECIMENTOS
Escrever uma tese é um trabalho extremamente solitário. A necessidade do
trabalho solo nos coloca em contato com nossos próprios defeitos,
aspirações, angústias e também favorece a criação – origem da existência.
Entretanto, não poderia deixar de registrar agradecimentos a várias pessoas
que não me deixaram na solidão e contribuíram para o resultado final deste
trabalho que reflete um pouco da minha teia de relações e de significados.
A DEUS, criador e sustentador da história e da minha vida, de quem tenho o
privilégio de ser filha.
Ao Reinaldo Berzins , meu esposo e companheiro que em todos os
momentos da construção desta tese se fez presente e me inspira a repetir os
versos de Fernando Pessoa, pois “quando te vi, amei-te muito antes. Tornei
a achar-te quando te reencontrei”. Obrigada querido!
À querida professora Alice Moreira Derntl que ficou nos caminhos da vida e
não pôde chegar junto comigo no final dessa odisséia intelectual. Minha
querida amiga, mais que professora, e que até o mês de julho de 2008 me
dava segurança e apostava que eu conseguiria terminar. Minha saudade e o
meu carinho a quem aprendi a amar e respeitar e que carinhosamente me
chamava de “minha querida”. Que saudades! Registro o meu lamento por
não tê-la na banca de argüição.
À Professora Dra. Helena Akemi Wada Watanabe , minha querida
orientadora que soube com muita elegância e eficiência, me acompanhar no
árido percurso da construção da tese.Além de me acompanhar, soube-me
por nos trilhos do conhecimento e nos prazos acadêmicos, não exigindo
mais do que eu daria conta, mas não se ausentando da sua
responsabilidade, sempre presente e respeitosa.
Meu respeito por você.
À professora Dra. Maria Cecília de Souza Minayo , ícone da pesquisa
qualitativa brasileira e referência na produção das pesquisas em violência.
Conheci a professora Minayo em 2001 e, desde aquela data, tenho o mais
profundo respeito e consideração por esta brilhante pesquisadora brasileira
que muito tem contribuído para o progresso do conhecimento no Brasil e que
tem colaborado na defesa dos direitos da pessoa idosa, produzindo
conhecimento sobre a Violência Contra a Pessoa Idosa. Meu respeito! Que
honra tê-la na banca.
À professora Dra. Elisabeth Frohlich Mercadante, minha querida e
perpétua orientadora da pesquisa do mestrado que me ensinou os caminhos
da gerontologia e me apresentou as velhices e suas incontáveis
manifestações e facetas. Minha gratidão e carinho.
À Professora Ana Cristina Passarelli Bretas , profissional do cuidado e da
ética do humano. Pessoa querida que tive o prazer de conhecer em 2001
quando me assustava com tudo e que me apoiou e me acompanhou
demonstrando um profundo carinho comigo. Profissional ética, séria e
responsável a quem pretendo seguir os passos. Meu carinho. Minha “ídola”.
Ao Professor Paulo Antonio de Carvalho Fortes, profissional e professor
sério, competente e que tem contribuído para a pesquisa e produção do
conhecimento da bioética. Meu carinho e minha gratidão.
Ao Dr. Sérgio Márcio Pacheco Paschoal , amigo, ser humano na essência
da palavra e com quem tenho o imenso prazer de trabalhar e dividir as
ansiedades “produtivas” para o estabelecimento de políticas públicas justas
e necessárias para a população idosa da nossa cidade.
Às Professoras Yeda Aparecida Duarte , Marisa Accioly e Andréa Lopes
queridas companheiras na luta pela dignidade e pela melhoria das condições
de vida e cuidado às pessoas idosas. Obrigada pela cooperação e apoio que
vocês me deram na construção da pesquisa.
À Lumena Almeida Furtado que me motivou a ir à busca da temática da
violência contra a pessoa idosa por meio do Projeto Prioritário Resgate
Cidadão iniciado no ano de 2001. Experiência inovadora introduzida na
cidade de São Paulo para o olhar da violência na perspectiva de saúde
pública.
À Assistente Social Sandra Teixeira que, movida pelo carinho e
solidariedade, abriu-me as portas do campo de pesquisa e favoreceu o meu
encontro e reencontro com a prática na emergência do hospital. Obrigada!
Aos amigos Vilson Moraes, Mariene Moura, Cynthia Berzins, Márcia Santos,
Lívia Rosa, Maria Aparecida Soares Alves e a bibliotecária Carminha que
muito me ajudaram na fase de conclusão da tese. Minha gratidão.
Quero agradecer ainda a todos os outros seres que não estão referenciados
nesta pequena lista (familiares, amigos, colegas, pessoas idosas), mas que
fazem parte da minha existência e espero que esta pesquisa possa gerar
novas ações e, sobretudo, possa contribuir para a melhoria das condições
de vida das pessoas idosas brasileiras, dando-lhes a dignidade devida.
Um agradecimento especial às pessoas idosas brasileiras representadas
nas figuras da Professora Suzana Rocha Medeiros, Zally Queiroz, Tomiko
Born, Olga Quiroga e José Maria de Anchieta cujas vidas atestam a
sabedoria, a beleza e a riqueza do envelhecer. Meu respeito!
Berzins, MAVS. Violência institucional contra a pessoa idosa: a contradição de
quem cuida. [Tese de doutorado]. São Paulo, Faculdade de Saúde Pública USP,